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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Chargeback

 


 Em meu ultimo post, falei sobre fraudes no e-Commerce, mas hoje decidi tratar de uma palavra muito falada nas organizações e que considero o maior perigo para qualquer loja virtual ou empresas de pagamentos. O Chargeback, causador de tantos transtornos, riscos e prejuízos para o comércio eletrônico.

 Mas o que é Chargeback?

 Palavra importada do vocabulário americano que significa estorno, mas um estorno normalmente é efetuado pela instituição responsável pela venda, entretanto, houve uma adaptação para esta temida palavra aqui no Brasil, onde passou a significar cancelamento por não reconhecimento do débito.

 Ou seja, ocorre normalmente quando o proprietário do cartão de crédito não reconhece o pagamento de uma transação efetuada através de uma compra on-line, entra em contato com a operadora ou emissora do cartão e solicita o cancelamento da transação financeira.

 Esta ação é tratada pelos bancos como um mecanismo de segurança para o cliente, que fará algumas perguntas e em seguida efetuará o cancelamento da compra e muitas vezes o cancelamento do próprio cartão de crédito com o intuito de evitar novas vendas indesejadas ou fraudulentas.

 Mas e a loja?

 Aí está o grande perigo dos comércios...

 A venda é cancelada automaticamente e informada ao comerciante através de correspondências e/ou extrato eletrônico, onde é informado um prazo para comprovação de que a venda é legítima e a data na qual o valor será debitado.

 Devo lembrar que tal facilidade de cancelamento, ocorre por se tratar de um transação não presencial, onde a venda possa ser feita tanto de forma on-line ou por digitação em maquinetas autorizadas a efetuar a venda não presencial, atividade muito utilizada por televendas. Em casos de vendas presenciais, existe a digitação da senha, o que corresponde a aprovação da compra, principalmente por se tratar de uma informação exclusiva do proprietário do cartão.

 Os bancos e bandeiras de cartões de crédito, não se preocupam muito ao acatar ou não uma solicitação de chargeback, pois o único que arca com o prejuízo é a loja virtual, que normalmente terá enviado o produto e ainda terá a venda cancelada e debitada de seu saldo a receber ou conta bancária.

 Mas os riscos ainda não acabaram. Caso o e-commerce tenha um auto nível de contestações de vendas, os bancos e adquirentes podem multar o estabelecimento e solicitar medidas preventivas, com prazos e normas a serem cumpridas. Na falta dos cumprimentos, o lojista corre grande risco de possuir sua afiliação cancelada pelas empresas processadoras de cartões. E sendo bem sincero, uma loja virtual ou física que não vende através de cartões, está fadada a falência.

 Existem modos de se prevenir?

 Sim, fique tranquilo, pensando nestes problemas, diversas empresas se especializaram e criaram produtos para mitigar estes riscos para as lojas virtuais, assim como diversos profissionais, além dos treinamentos fornecidos pelas próprias adquirentes, que podem ser adquiridos através de uma simples solicitação.

 Algumas empresas além de ferramentas contratadas e equipes especializadas, também trabalham com um departamento interno focado em recuperação de chargebacks, onde são efetuados contatos e recuperação destes valores de acordo com o ocorrido.

 Se você é um e-commerce e está preocupado com este assunto, acalme-se, confira se sua empresa possui soluções de antifraude, equipe qualifica e mantem-se atualizado, sua empresa está correndo menos riscos de sofrer prejuízos, mas infelizmente, ninguém está 100% protegido desse mal.

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Fraudes no E-commerce

Foto: EventoElements

 Desde que iniciou-se o comércio online, também começaram as fraudes tanto nas compras, quanto nas vendas. E com o crescimento exponencial do e-commerce, o mesmo também ocorreu com as fraudes.
 Para termos um pequena ideia, segundo levantamento da ClearSale em 2019 foram evitados R$1,9 Bi em fraudes através dos diversos sistemas de prevenção, este número corresponde a um aumento de 36% com relação a 2018.
 A compra de Celulares concentra o maior registro de tentativa de fraude em 2019, com 8,73%, seguido por Bebidas, 8,04%, Games, 7,61% e Eletrônicos, 4,33%, os produtos mais visados pelos fraudadores são aqueles de mais fácil revenda no mercado paralelo.
 Segundo o site ecommercebrasil.com.br, a região Norte é a região com maior índice de fraudes com 6,58%, seguido pela região Nordeste com 5%, Centro-Oeste 4,7%, Sudeste 3,2% e Sul com o menor índice, 1,9%.
 Em 2020, no primeiro trimestre, foram evitados R$608 Milhões em fraudes no e-commerce e o total de tentativas no final do primeiro semestre ficaram em torno de 3,49%. Acredito que este ano o e-commerce e seus sistemas de prevenção conseguirão evitar aproximadamente R$2,5 Bi em fraudes.
 Com estes números, o Brasil é o segundo país da América Latina no ranking de fraudes, ficando atrás apenas do México.

 Mas quais são os tipos de fraudes?
 - Fraude Amiga
 A chamada fraude amiga é talvez a menos esperada das fraudes, ela normalmente ocorre quando algum parente ou pessoa muito próxima utiliza o cartão de crédito da vítima sem seu conhecimento.
 A pessoa efetua a compra com todos os dados corretos do proprietário, que só descobre sobre a compra ao receber a sua fatura. 
 Quando entra em contato com a loja, questionando a compra e solicitando o estorno, descobre quem efetuou a compra.
 O maior problema para o vendedor, neste caso, é comprovar para o dono legítimo do cartão que o pedido foi realmente feito e o produto foi enviado para o endereço solicitado na compra. E mesmo com todo o transtorno causado, esta é a fraude mais simples de ser resolvida.

 - Fraude Efetiva
 É a mais comum entre todas. Os dados fornecidos pelo cliente ao site são roubados por terceiros ou o cliente tem as informações vazadas.
 Outro modo onde ocorre esta fraude é através de um assalto, onde o meliante usa os documentos e cartões roubados para fazer compras pela internet.
 Neste caso, tanto fraudado, quanto lojista, correm riscos, pois o fraudado pode não verificar a informação de compra, ou mesmo que ele aja rápido e peça a contestação, a loja já pode ter efetuado o envio da mercadoria.

 - Phishing
 Podemos tratar estes praticantes como fraudadores profissionais, pois o infrator possui bastante conhecimento em tecnologia, cria páginas muito semelhantes as lojas reais que pretende fraudar, comunica-se com os clientes de forma muito similar e usa as páginas clonadas para coletar os dados dos clientes.
 Neste caso, além do transtorno para o comprador fraudado, existe também um problema para a loja clonada, onde acaba perdendo a credibilidade e tem sua imagem vinculada a falta de segurança.

 - Auto-Fraude
 Talvez a mais difícil de ser prevenida pelos lojistas.
 Nesta modalidade, o comprador de má índole, acessa a loja, efetua a compra e após o recebimento do produto, entra em contato com a administradora do cartão de crédito e informa o não recebimento, para assim receber o tão conhecido Chargeback.
 O que pode ser feito neste caso pela loja prejudicada, é identificar, mapear as informações, bloquear o cadastro para evitar futuras compras e recorrer a formas de cobrança.

 Por experiências próprias, através experiências profissionais anteriores, posso dizer que não é tão difícil criar um programa interno de identificação e cobrança destes casos, pois conseguíamos reverter a grande maioria dos casos em contatos telefônicos, recuperando os valores.

 Como podemos prevenir estas fraudes?
 Além de cuidados internos, com infraestrutura, normatização PCI, e outras tantas formas de proteção de dados, existem as ferramentas de prevenção a fraude criadas por diversas empresas que se especializaram neste seguimento.
 Abaixo listo algumas empresas especializadas em Antifraude:
  • Konduto
  • Fcontrol
  • Idwall
  • ClearSale
  • Kount
  • BigData
  • FraudNet
  • entre tantas outras.
 Espero ter contribuído um pouco mais com o conhecimento de vocês, trazendo este assunto cada dia mais presente em nossos dias. 

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Black Friday



 Mais uma Black Friday está chegando e muitos se perguntam, este ano teremos promoções de verdade?
 A verdade é que as edições anteriores nos mostram que muitas vezes existem descontos e outros que nos fazem desconfiar. 
 O que podemos dizer é se trata de uma data muito aguardada pelos consumidores de todo o planeta.

 Mas o que é Black Friday e como surgiu?
 Sua tradução é "sexta feira negra", mas seu significado prático é bem diferente, trata-se da abertura oficial de compras natalinas, onde diversas lojas, armazéns e afins fazem grandes promoções para dissolver seus estoques.
 Surgida nos Estados Unidos, é promovida um dia após o Dia de Ação de Graças que celebra-se no dia seguinte à quarta quinta-feira do mês de novembro, sua repercussão se tornou tão grande que hoje se estende por todo o mundo.
 Como complemento ao evento, existe a Cyber Monday, que é um dia dedicado às compras pela Internet e que é celebrado na segunda-feira depois da Ação de Graças.
 Ninguém sabe ao certo o motivo pelo qual foi dado o nome de Black Friday, entretanto, existem teorias de que o nome surgiu na Filadélfia quando policiais locais chamavam de Black Friday o dia seguinte ao feriado, devido aos grandes congestionamentos gerados devido a abertura do período de compras, outra teoria diz que foi decorrente da grande crise financeira de 1869, mas a verdade é que o termo é usado desde a década de 1960 e se tornou popular em 1975, quando as mídias de publicidade passaram a usar o termo.
 Anos após, devido a grande demanda por conta dos baixos preços, diversos varejistas passaram a abrir as lojas bem mais cedo do que seu horário de funcionamento, e embora não seja feriado nos Estados Unidos diversas empresas dão folgas aos seus funcionários para que aproveitem a data.

 Black Friday no Brasil
 A primeira versão brasileira do evento ocorreu em 2010, foi uma versão totalmente on-line, reuniu pouco mais de 50 lojas e seu faturamento não passou dos R$ 3 milhões.
 Oficialmente a Black Friday começou no Brasil em 2011 com a abertura e participação de lojas físicas e seu faturamento chegou aos R$ 100 milhões.
 Abaixo trago os valores levantados sobre os faturamentos seguintes:
 2012 - R$ 250 Milhões
 2013 - R$ 770 Milhões
 2014 - R$ 1,16 Bi
 2015 - R$ 1,5 Bi
 2016 - R$ 2,1 Bi
 2017 - R$ 2,1 Bi
 2018 - R$ 2,6 Bi
 2019 - R$ 3,67 Bi (no período de 1 a 30 de novembro o faturamento foi de R$ 11,95 Bi, 32,8% a mais do que 2018)
 Para 2020 a previsão de faturamento deve ser ainda maior.
 Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com o Neotrust-Compre&Confie, a estimativa é um crescimento de 77% nas vendas em relação a 2019, atingindo a marca de R$ 6,9 bilhões, segundo publicado no site do jornal "O Estado de São Paulo".

 Como nas primeiras edições houveram muitas reclamações de preços mascarados e falsas promoções, e afim evitar práticas fraudulentas, como a maquiagem de preços e falsos descontos, a câmara brasileira de comércio eletrônico (Câmara e-net) criou o código de ética para a Black Friday e publicou uma lista com as lojas participantes que foram regulamentadas segundo as normas da cláusula. (Link de acesso)
 Outra ótima opção para evitar falsos anúncios é a utilização de comparadores de preços como por exemplo Buscapé, Zoom, entre outros.
 Caso tenham interesse, também podem cadastrar-se no site oficial da Black Friday no Brasil (https://www.blackfriday.com.br/), acompanhar a contagem regressiva para o dia 27 de novembro de 2020 e ter acesso as lojas cadastradas.
 
 Espero ter trazido um pouco mais a cada um de vocês sobre o tema e deixo aqui o meu desejo de que consigam aproveitar as promoções e adquirir os produtos e serviços desejados. 

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Maquininhas Mercado Pago em Promoção

 




 Adquira já a sua com preços especiais.

Point Smart - de R$840,80 por R$478,80

Point Pro - de R$718,80 por R$298,80

Point Mini Chip - de R$238,80 por R$142,80

Point Mini - de R$118,80 por R$58,80


Acesse o link e garanta já a sua.


sexta-feira, 6 de novembro de 2020

O que é Coworking?

 


 Você sabe o que é Coworking?
 Se formos interpretar ao pé da letra, os significados são, cotrabalho, trabalho colaborativo ou trabalho cooperativo. O termo foi criado em 1999 por Bernie De Koven e em 2005 usado por Brad Neuberg para descrever um espaço físico, primeiramente chamado de 9 to 5 group.
 É um modelo de trabalho que se baseia no compartilhamento de espaço e recursos de escritório, reunindo pessoas que não trabalham necessariamente para a mesma empresa ou na mesma área de atuação, podendo inclusive reunir entre os seus usuários os profissionais liberais, empreendedores e usuários independentes.
 Muito utilizado por profissionais autônomos para solucionar o problema do isolamento por teletrabalho, evitar o home office e manter uma rotina de trabalho mais produtivo, além de diversos profissionais que possuem planos de negócios, principalmente voltados para tecnologia que demandam de boa internet, ambiente criativo, comunicação e Networking por exemplo. 
 Neuberg criou um espaço onde trabalhavam 3 profissionais de tecnologia e abria o seu espaço para para outros profissionais avulsos que precisavam de um lugar para trabalhar e compartilhar experiências e hoje existem mais de 6.000 coworkings no mundo.
 Em sua grande maioria, são escritórios fundados por empresários ou até mesmo grupos econômicos que alugam seus espaços para profissionais autônomos, profissionais de tecnologia, Startups, entre outros.
 No Brasil, existem aproximadamente 1.500 coworkings segundo levantamento, em sua grande maioria, localizados no estado de São Paulo, além de diversas segmentações, que variam desde a necessidade de um espaço para trabalho de forma avulsa, mensal, pequenos e médios escritórios, a até mesmo apenas um endereço comercial para recepção de documentos.
 Em 2017 algumas instituições no brasil começaram a fornecer um serviços de coworking públicoonde você pode usar o espaço compartilhado de forma  avulsa e agendada, entre elas cito  a FIAP e o Centro Cultural São Paulo.

 Quais os benefícios?
 Os escritórios são ótimas opções para profissionais que não querem trabalhar em suas residências, gostam de atuar de forma colaborativa, buscam Networking, foco na atividade e tudo mais que envolve o desenvolvimento e crescimento de um negócio. Além disso, podemos levantar também os custo bem abaixo de aluguel, montagem e manutenção de um escritório, pois abaixo listo alguns serviços que podem ser encontrados e que sairiam caros para ter em um escritório;
  •  Internet de Alta Velocidade
  •  Salas de Reunião
  •  Localização de destaque
  •  Segurança
  •  Café e Água
  •  Recepcionista Bilíngue
  •  Ambiente sofisticado e design corporativo
  •  Linha telefônica própria
  •  Espaço de Descompressão
  •  Marketing de divulgação
  •  Equipe de manutenção
  •  Networking com empresas da rede
 Mas a pergunta que não quer calar é, "Vale a pena usar um Coworking?"
 Na minha humilde opinião, vale muito a pena, pois você poderá usar de recursos e serviços que muitas vezes não conseguiria trabalhando de casa ou constituindo um escritório próprio.

 Espero ter levado a vocês um pouco mais sobre este serviço que cresce a cada dia no país.

O RH está cada vez menos Humano?

  Imagem ADFAS  O RH é um dos departamentos mais importantes de uma organização. Sendo responsável pela relação entre empregador e empregado...

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